Evolução de Valtinho Rege

                                                             Algumas pessoas tem vergonha de mostrar os primeiros videos da faculdade. Eu não! Gosto de ver para estudar a minha evolução.

Apresentação


Sinto-me extremamente feliz em escrever esse post. Ele significa o encerramento de um ciclo e o nascimento de outro . No dicionário, a palavra evoluir significa: Passar por transformações sucessivas. Fico satisfeito em constatar que durante toda a minha formação, me dediquei para me transformar em um profissional qualificado. Fico mais feliz, ao saber que ainda há o que transformar. Ainda não estou pronto. Talvez nunca estarei ( graças a Deus...rs). Tenho sede de aprendizado. Encerra-se o ciclo universitário, começa a batalha profissional. 
Estou com sede de novos desafios!


Currículo


Minha paixão por filmes e TV nasceu quando eu tinha sete anos e assistia os clássicos da sessão da Tarde e do Cinema em Casa.

Lembro bem quando ganhei meu primeiro vídeo cassete. Foi o maior acontecimento da minha vida.

Poder pausar, acelerar... Voltar as minhas cenas prediletas era a coisa mais legal do mundo. 

O primeiro roteiro que escrevi foi quando tinha 12 anos. Era um texto inspirado nos trashs movies adolescentes. Tinha sangue, rock e até uma prostituta que dançava The Doors... rs...mandei uma cópia para a Columbia Tristar Brasil e eles me responderam com um caloroso: Não – seu roteiro é muito forte . Nem mesmo você poderá assisti-lo....rs.... Para um garoto de 12 anos, ouvir um “não” era como um tiro a queima roupa. Eu chorava compulsivamente.

Com catorze anos, comecei a trabalhar como office boy no Stúdio da preparadora de atores Fátima Toledo. Ela me incentivava a escrever. Com quinze anos comprei a minha primeira câmera de vídeo. Editava os meus filmes com o auxilio de dois rádios, dois vídeos, uma câmera, um microfone (pra narrar)... rs...e muito cabo de áudio vídeo.  Nem sonhava com os programas de computadores!

Video de “lembranças de Valter” ( Com 15 anos)

Em 2005, comecei a frequentar as oficinas de vídeo que eram ministradas na cidade de Diadema. Eram cursos gratuitos voltados para comunidade. Todos podiam participar, desde jovens até a melhor idade. Nessas oficinas fui incumbido de dirigir um curta metragem sobre o amor na melhor idade. O vídeo ganhou prêmios em concursos da cidade.

Um q de doçura

Em 2007 comecei a cursar Rádio e TV na Faculdade Oswaldo Cruz. Cursei apenas o primeiro ano. Em 2008 prestei uma prova e consegui bolsa integral no Centro Universitário Belas Artes. O local onde eu trabalhava pagaria as mensalidades. Tive que fazer uma escolha, durante os quatro anos, para não perder a bolsa teria que trabalhar em período integral. Não teria tempo para fazer estágios. Mas, gosto de desafios, e me sinto bem quando consigo enfrentá-los e ganhá-los. Quando perco, considero a derrota um aprendizado.

Resolvi me aprimorar em roteiro, produção e direção de imagens. O meu primeiro vídeo foi um exercício de direção onde o objetivo era contar uma história com imagens. Como sempre fui apaixonado por suspense resolvi gravar o vídeo “Paranóia”.

Paranóia.

O segundo vídeo resolvi investir em uma história que havia escrito em forma de roteiro no começo dos anos 2000. Dessa vez, com um pouco mais de conhecimento fizemos de uma forma mais profissional. Fomos a escolas de teatro, entramos em contato com agências de atores e postamos anúncios nas redes sociais. O título do curta é  “3 / 4 De Amor”. Era um quadrado amoroso de amores platônicos. O elenco contou com Ronny Kriwat que em pouco tempo conseguiu um personagem na novela “Cama de Gato” da TV Globo.

¾ De Amor.

Em 2008 produzi um curta que era um manifesto. O vídeo “Loucuras De Um Cineasta” homenageia o clichê. Alguns colegas não aceitavam muitas propostas porque diziam que era clichê demais para ser produzido. Apoderei-me dessa argumentação e durante mais de doze horas fiquei trancafiado em meu quarto, gravando sozinho, uma história que se fosse gravada com uma equipe seria muito melhor. O objetivo foi cumprido e o vídeo participou da I Edição do Festival MUBE de Cinema Independente e faturou 2º lugar no festival de Curtas do Centro Universitário Belas Artes.

Loucuras De Um Cineasta

Em 2009, produzi e dirigi um vídeoclip inspirado na musica Arrastão da Elis Regina. O Video mostrava dois pontos de vista de uma mesma mulher. A Dona de casa e a dançarina de boate.


Arrastão

Ainda em 2009, escrevi, dirigi e produzi o programa SOS SOCIEDADE com o episódio de ação “Perseguição”. Uma mulher é perseguida por um estranho nas ruas de São Paulo. O enredo tinha como pano de fundo a alienação das pessoas diante da televisão e o preconceito racial mascarado.


Perseguição

Em 2010 com foco em um público segmentado escrevi, dirigi e produzi um programa para adolescentes chamado “Conexão Interrompida”. Uma garota de 16 anos tem a difícil missão de reconquistar o namorado que a trocou pela internet!


Conexão Interrompida

Em 2011 me dediquei ao meu tema do TCC, uma microssérie sobre desigualdade social e preconceito racial. Atualmente estou finalizando alguns episódios para negociar com emissoras e produtoras.

O projeto que me possibilitou exercer as funções pelas quais pude praticar os meus conhecimentos se chama “Quero Ser Beyoncé”. Como eu era bolsista e não tinha tempo para estagiar na área criei o meu próprio estágio e durante mais de dois anos produzi um média-metragem inspirado nas músicas e na personalidade da cantora norte-america Beyoncé Knowles.

Números da Felicidade

Em 1999, quando eu tinha 15anos ouvi a música "No, No, No".
Nunca mais esqueci aquela voz!
Cresci ouvindo o grupo Destiny Child e principalmente Beyoncé Knowles!
Em 2007 quando entrei na faculdade não queria que a experiência fosse apenas um período obrigatório de aprendizagem! Eu queria que fosse inesquecível!
Em 2009 resolvi escrever uma história baseada nas músicas e na personalidade de uma cantora que me inspirou a ser confiante e acreditar em mim mesmo!
Procurei atores e dançarinos que acreditassem no meu projeto e ouvi muitos NÃOS.
MAS... NÃO DESISTI.

"Quando eu não estou sentindo o meu melhor me pergunto: O que você vai fazer sobre isso? Eu uso a negatividade para abastecer a transformação em mim."
Beyoncé Knowles

No final de 2009 encontrei 4 pessoas que acreditaram em mim!
Não tínhamos dinheiro para produzi-la, então, fomos em busca de voluntários!
Em 2010 conheci um grupo de pessoas que não sabiam dançar como a Beyoncé, mas, que não desistiram de tentar!
Foram dois anos e meio de produção!
Sete meses de captação com doze diárias de mais de dez horas!
Fome, sede, dança, vontade, superação...
Começou como um Curta -- Metragem...
Acabou como um Média-Metragem.
Começamos em 4, e terminamos com 60!
Convido a todos para apreciação de um trabalho que teve como fonte de inspiração uma artista que luta pela valorização da mulher, do negro e exalta a auto- estima!
Uma mulher que inspirou um jovem negro, que mora na periferia de São Paulo que todos os sonhos são possíveis!
Basta acreditar!

Valter Rege.

Quero Ser Beyoncé

Atualmente trabalho para dar vida ao meu projeto de TCC. Luto para gravar o projeto “Sempre Amigos”(http://gueisoromance.blogspot.com.br/) e faço exibições do “Quero Ser Beyoncé” em espaços culturais com o objetivo de exaltar a autoestima das pessoas. 


Me formei em Rádio e Tv em 2012 e estou disposto em aprender na prática. Minha meta é trabalhar em produtoras de video/cinema e emissoras de Tv.


Energia Positiva Sempre.